segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ensinar a compreensão da leitura

"Ler é compreender, obter informação, aceder ao significado do texto".(Sim-Sim,2007)
Assim, pensamos que ensinar a compreender é ensinar explicitamente estratégias para abordar um texto.

Vamos reflectir mais um pouco...a partir de algumas questões essenciais.

Os alunos são ensinados a ...
- Identificar o seu objectivo para a leitura?
– Prever textos antes de os ler?
- Fazer inferências antes e durante a leitura?
- Activar conhecimentos prévios relevantes para a leitura?
- Pensar em voz alta durante a leitura?
- Usar a estrutura do texto para apoiar a compreensão do mesmo?
- Criar mapas ou outras representações visuais para ajudar à compreensão e memória?
- Encontrar as palavras ou ideias-chave do que lêem?
- Resumir o que lêem, parágrafo a parágrafo?
- Fazer perguntas sobre o texto?
- Lidar com palavras desconhecidas durante a leitura?
- Monitorizar a sua compreensão durante a leitura?

Será que o ensino destas estratégias inclui:

- Uma descrição explícita, aos alunos,da estratégia a utilizar e quando deve ser usada?
- Modelagem dessa estratégia, em acção?
– Exemplificação, em grande grupo, de forma colaborativa, de uma estratégia a utilizar?
- Prática guiada, pelo professor, utilizando a estratégia, para que, de forma gradual, o aluno se torne autónomo na actividade?

As competências de compreensão dos alunos serão avaliadas de forma contínua?
E como?


Na próxima Oficina (OT7) daremos conta desta temática: "Avaliação da Leitura"

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Desenvolver a compreensão global de um texto

Na escola da Póvoa Rio de Moinhos, os alunos aprenderam a utilizar estratégias de compreensão, a partir do texto: " O moinho velho", inserido no livro. " Histórias do tempo vai, tempo vem", de Maria Alberta Menéres.
Antes da Leitura:
Exploração com os alunos sobre o título do livro: “ Histórias do tempo vai tempo vem”;
Apresentação de um dos textos do livro: “O velho moinho”, em ppt;
Activação dos conhecimentos dos alunos sobre o tema- os moinhos;

Antecipação da história, a partir do título;
Durante a Leitura:
Visionamento do ppt da história, lido pela professora;
Confirmação das hipóteses levantadas pelos alunos;
Leitura do texto,em suporte de papel, pelos alunos, silenciosamente, sublinhando as palavras desconhecidas;
Leitura selectiva do texto, por parágrafos, para explicitação do vocabulário desconhecido;

Construção de um mapeamento visual da história, no quadro, em grande grupo, a partir de questões, que os alunos acompanharam, individualmente, em ficha;
Distribuição aos alunos da estrutura de uma prancha, evidenciando a estrutura da narrativa, que foi trabalhada em grande grupo, no quadro;
Depois da leitura:
Releitura dos textos;
Debate com os alunos sobre a história trabalhada;
Reflexão final sobre a importância da actividade desenvolvida:a intencionalidade da leitura, o que sabiam sobre o tema e o que aprenderam.

O Ensino da Leitura: A Compreensão de Textos

A actividade de compreensão de textos teve lugar na turma do 1ºA, da EB1 de Alcains, no dia 18 de Janeiro de 2010.

Linhas orientadoras:Ler para aprender – aprender a ler, obter informação e organizar o conhecimento
Conteúdos
-Leitura
-Plano fonológico
Descritores de Desempenho:
Ler com progressiva autonomia palavras e pequenas frases;
Confrontar previsões feitas com o conteúdo do texto;
Usar vocabulário adequado ao tema e à situação;
Identificar e produzir rimas;
Relacionar informação lida com conhecimentos exteriores ao texto;
Identificar o tema central;
Localizar a informação pretendida;
Responder a questões sobre o texto;
Procurar informação complementar com a ajuda do professor;
Preencher grelhas de registo.

Como motivação, antes da leitura do texto, foi apresentado o vídeo: "Panda vai à escola- Rimas com nomes",
Depois de explorado o vídeo, os alunos fizeram um trabalho comparativo dos nomes do vídeo e dos nomes da turma.
Seguiu-se a leitura do texto:"Abecedário sem juízo", de Luísa Ducla Soares.
Abecedário sem juízo
A é o André, a beber a água pé.
B é o Bruno, vai a fugir dum gatuno.
C é a Camila, com corpinho de gorila.
D é o Daniel, come lenços de papel.
E é a Ester, que nunca usa colher.
F é o Frederico, está sentado no penico.
G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo.
H é a Helga, picada por uma melga.
I é a Inês, a dar beijos num chinês.
J é o João, põe ratos dentro do pão.
L é a Luísa, vai para a rua sem camisa.
M é a Maria, que só dorme todo o dia.
N é o Norberto, que gosta de armar em esperto.
O é o Olegário, caiu dentro do aquário.
P é a Paula, tira bananas da jaula.
Q é o Quim, meteu a mão no pudim.
R é a Raquel, que se besunta com mel.
S é a Sara, com dez borbulhas na cara.
T é o Tiago, a pescar botas no lago.
U é o Urbino, que sofre do intestino.
V é a Verónica, tem a preguicite crónica.
X é o Xavier, usa roupa de mulher.
Z é a Zulmira, que na aula dança o vira.
In SOARES, Luísa Ducla – Poemas da mentira e da verdade. Lisboa: Livros Horizonte, 2005

Foram explorados os vocábulos desconhecidos e a rima, levando os alunos a reflectir sobre o som da última(s) sílaba(s) das palavras.
Posteriormente, os alunos responderam a um pequeno questionário acerca da poesia.
Numa actividade de escrita, os alunos descobriram palavras que rimavam com os seus nomes e criaram um novo poema, a partir do modelo estudado.
No final da aula, teve lugar a reflecção com a turma, sobre a actividade chegando à conclusão de que "a brincar também se aprende"...e muito!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Consciência Fonológica

Deixamos, aqui, fotos de algumas das actividades mais significativas sobre a Consciência Fonológica, desenvolvidas no Agrupamento de Alcains e S. Vicente da Beira, que foram desde a segmentação da cadeia da fala em frases e das frases em palavras, da manipulação das unidades sílabicas das palavras, formando outras, até à segmentação dos sons das palavras.
Foram actividades contextualizadas na análise de diferentes textos, e contribuiram para reflectir com os alunos sobre a oralidade e, consequentemente, sobre a existência de palavras que têm os mesmos grafemas, mas que não apresentam os mesmos fonemas e de palavras que têm o mesmo som, apesar de possuirem grafemas diferentes.
Lengalenga: "Onde está o leão"

Os frutos de Eugénio de Andrade


A aranha e eu

O duende doente

O dominó dos sons


Papagaio loiro