quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais um ano chegou ao fim...

Chegámos ao fim de mais um ano escolar e o 3º ano do PNEP no Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains. Foi um ano trabalhoso, árduo, cansativo, mas nada se faz sem trabalho...
Trocaram-se experiências, com o objectivo de melhorar práticas, estratégias e metodologias (no 1º ano de formação) e de aprofundar os conhecimentos, mantendo as boas práticas (no 2º ano de formação), no ensino da Língua Portuguesa.

Houve também um espaço para, no Agrupamento, desenvolver o Projecto de Articulação com o Jardim- " Crescer a Aprender" que proporcionou, às crianças dos Jardins, actividades de sensibilização à Consciência Fonológica , estimulação da criatividade e integração com o 1º ano de escolaridade.

A todos os que trabalharam e partilharam vivências connosco, professores Formandos, Educadoras e alunos, desejamos umas merecidas e retemperadas férias.

II Semana do Agrupamento

A exemplo do ano anterior, decorreu, de 15 a 19 de Junho, a II Semana do Agrupamento José Sanches de Alcains, com actividades variadas e exposição de trabalhos dos alunos.
O PNEP também lá esteve...


terça-feira, 18 de maio de 2010

A Ortografia na internet


No passado dia 12 de Maio, a turma do 2º B da EB1 de Alcains deslocou-se à Biblioteca da escola EB2 de Alcains, para , através da internet, participarem numa aula de ortografia.

Os alunos estiveram muito interessados e seguiram, muito entusiasmados, o guião das actividades propostas, com os sites a visitar e as tarefas a executar.

Foi uma aula diferente para os alunos, que mudaram de espaço e tiveram a possibilidade de utilizar o computador como ferramenta de apoio à Língua Portuguesa.

É de realçar a simpatia e eficiência da funcionária da biblioteca, D. Elisabete, que nos recebeu de forma muito cuidada e profissional.
















terça-feira, 11 de maio de 2010

A utilização do computador como recurso de aprendizagem da Língua


No passado dia 3 de Maio, na turma 3B da EB1 de Alcains, realizou-se a 4ª tutoria Pnep (2º ano), que tinha como temática "A utilização do computador como recurso para a aprendizagem da Língua".
Uma vez que, dois dias antes da tutoria, se tinha comemorado o "Dia do Trabalhador", achou-se pertinente aproveitar o tema e levar os alunos a pesquisar informação e a adquirir conhecimentos sobre tal data comemorativa.
* Previamente, foi adicionada pela professora ao Blogue de Turma ("Os Brincalhões") uma mensagem alusiva ao dia 1º de Maio, a partir da qual, e através de hipertexto, os alunos poderiam pesquisar informação sobre a data comemorativa do Dia do Trabalhador.
* Simultaneamente, foi disponibilizado na Plataforma Moodle do Agrupamento José Sanches de Alcains, na disciplina “Cesta de Materiais – 1º Ciclo um Inquérito, com cerca de uma dúzia de perguntas (a maioria de resposta rápida) às quais os alunos responderam, baseados na pesquisa que efectuaram.
* Para que pudessem fazer a pesquisa e responder ao questionário, foram utilizados os computadores Magalhães dos alunos. Houve, previamente, o cuidado de desligar o controlo parental na hora da tutoria, para que a Internet ficasse desbloqueada em todos os computadores e se pudesse aceder livremente a todos os sítios pretendidos.
* Uma vez que nem todos os alunos tinham Magalhães ou o tinham em condições de funcionar, e também para gerar mais algum interesse e despique, trabalharam a pares. Nos grupos em que havia dois PC, um estava com o inquérito aberto e o outro com a pesquisa. Foi, assim, mais fácil aos alunos procurar as respostas a cada questão, sem terem de estar a minimizar e maximizar janelas.
* Depois de preenchidos e submetidos todos os inquéritos, estes foram imprimidos na impressora da escola, já que não é possível imprimir directamente a partir dos Magalhães, a fim de poderem integrar o portefolio dos alunos.
Foi um actividade que se revelou exequível e que muito interessou os alunos. Com ela, puderam "ler para aprender"; "pesquisar e obter conhecimento"; obedecer a instruções e indicações, etc.
A realização desta actividade, apesar das dificuldades que acarretou, provou que é possível usar o computador (e nomeadamente o Magalhães) em contexto de sala de aula e como forma de aprendizagem da Língua.

domingo, 25 de abril de 2010

A Escrita

Muitos professores queixam-se que os alunos não gostam de escrever, repetem os mesmos temas e as mesmas incorrecções...

Mas porque será que isto acontece?

Talvez porque a escrita que lhes é proposta se destina, na sua maior parte, a ser lida e corrigida pelo professor.
Então, é preciso alterar esta actuação. É preciso que ela surja como uma necessidade de inventar e criar, para comunicar com os outros e que não lhes seja imposta.

Crianças com poucos hábitos de escrita/leitura, têm muita dificuldade em encontrar motivos para escrever, variar os temas e os tipos de escrita, daí que o professor tenha de procurar situações vividas pelas crianças, na turma e desencadear diferentes tipos de escrita.
Embora na escola surjam muitas ocasiões de escrita por necessidade (escrita funcional), o professor necessita de:
  • utilizar estratégias que provoquem os alunos para experimentar outros tipos de escrita;
  • variar as modalidades de produção;
  • encontrar circuitos de comunicação para o que escrevem, dando intencionalidade à escrita, através do blog, jornal, outras turmas...

terça-feira, 23 de março de 2010

Oficina de leitura e escrita - Jogo das sílabas

http://www.psicologia.ufrj.br/oficinasleituraescrita/jogos/jogo01/jogo_silaba.html

Oficina de leitura e escrita - Jogo "Qual é a sílaba?

http://www.psicologia.ufrj.br/oficinasleituraescrita/jogos/jogo02/qual_silaba.html

A Ortografia

Para reflexão:

Conta-se que um menino quando foi para a escola dizia, com frequência, “cabeu” no decorrer das suas conversas. A professora, preocupada, corrigia-o, dizendo “não é cabeu, é coube!” O menino repetia “coube”, mas em seguida, repetia novamente “coube”.
Após um certo número de tentativas infrutíferas para corrigir o aluno, a professora chamou-o, entregou-lhe uma folha de papel e disse
“Agora, vamos ver se aprende de uma vez por todas. Enquanto os outros vão ao recreio, o menino fica na sala e escreve cem vezes coube, nesta folha.
O aluno muito contrariado começou a escrever. Após algum tempo, já tinha preenchido a página toda com coube, coube, coube... Entregou-a, então, à professora, que, desconfiada, contou quantas vezes o aluno tinha escrito a palavra. Contou apenas 98. Então, reclamou: “Eu não o mandei escrever 100 vezes? Quis enganar-me? Só escreveu 98!?”
O aluno, com a maior simplicidade justificou-se; “É que não cabeu na folha, senhora professora”.
É vulgar ouvirmos os nossos alunos perguntarem: " Senhora professora, casa é com s ou com z?
Estas dúvidas e situações como esta são comuns e o grande problema está na sua solução.
De facto, durante muito tempo, adoptou-se a estratégia da repetição escrita (e exagerada) da palavra, esperando que os alunos decorassem rapidamente a grafia correcta...
Pensamos, contudo, que a solução estará nas estratégias utilizadas. Entre outras, apresentamos algumas:
-Planificar actividades que favoreçam a observação de determinados aspectos da ortografia, de forma lúdica, preferencialmente actividades que levem o aluno à descoberta das regras;
-Construção das regras com os alunos, a partir de um desafio, uma situação proposta para a turma solucionar;
-Registar, no quadro, os erros mais frequentes dos alunos, para análise, reflexão e discusão, em conjunto;
-Focalizar os segmentos das palavras, de forma a que o aluno compreenda e perceba as regularidades existentes no sistema de escrita...

segunda-feira, 15 de março de 2010

“Como falamos de forma educada com pessoas diferentes”

Esta actividade foi desenvolvida na turma do 2ºB, da EB1 de Alcains.
Contexto da Actividade: Pequeno diálogo, com os alunos, sobre a obra trabalhada “Por favor…Também se usa”, de Paula Nabais e Jaime Lopes, Contra Margem, Maio, 2009,como forma de recordar situações em que é necessário ter condutas de educação.

Os alunos criaram situações comunicativas, a partir das perguntas e respostas (formal e informal);compararam e confrontaram, com as respostas dos colegas, a forma educada de tratar as pessoas; formularam hipóteses; constataram as formas de tratamento correctas e tiraram conclusões.


Impacto na aprendizagem:
Este trabalho de laboratório gramatical proporcionou aos alunos a descoberta, partindo de hipóteses e chegando eles próprios às conclusões. Foi uma actividade que os alunos adoraram realizar.

Conhecimento Explícito da Língua

«Será que todas as palavras se arrumam na mesma caixinha?» 1º Ano EB1 de Alcains

Contexto da actividade: Pequeno diálogo, com os alunos, sobre a obra trabalhada – “ O Magnífico plano do lobo”.
• Apresentação de 4 bolsas de cores diferentes (determinantes, nomes, adjectivos e verbos), no quadro, ordenadas e sem etiquetas;
• Construção de frases, no quadro, com as palavras, retiradas de envelopes;
• Após a construção da primeira frase, os alunos irão lê-la e, em seguida, serão solicitados a arrumar as palavras nas respectivas bolsas, que se encontram por baixo da frase;
• Seguir-se-á o mesmo procedimento com as restantes frases;
Treino (reinvestir em diferentes contextos):
• 1ª tarefa: construção de uma frase com palavras dadas, que introduzirão nos rectângulos vazios;
• 2º tarefa: pintar o rectângulo do nome de cor-de-rosa.
• Este procedimento será igual para as restantes frases (pintar os rectângulos do verbo e do adjectivo com as cores correspondentes).






Impacto na aprendizagem: Os alunos, através desta actividade,aprenderam a distinguir as classes das palvras e descobriram muitas outras que poderiam substituir na frase e, consequentemente, na bolsinha que lhes correspondia.

Esta mesma actividade foi desenvolvida numa turma de 2º ano - turma A, da mesma escola, tendo obtido, também, resultados muito positivos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ensinar a compreensão da leitura

"Ler é compreender, obter informação, aceder ao significado do texto".(Sim-Sim,2007)
Assim, pensamos que ensinar a compreender é ensinar explicitamente estratégias para abordar um texto.

Vamos reflectir mais um pouco...a partir de algumas questões essenciais.

Os alunos são ensinados a ...
- Identificar o seu objectivo para a leitura?
– Prever textos antes de os ler?
- Fazer inferências antes e durante a leitura?
- Activar conhecimentos prévios relevantes para a leitura?
- Pensar em voz alta durante a leitura?
- Usar a estrutura do texto para apoiar a compreensão do mesmo?
- Criar mapas ou outras representações visuais para ajudar à compreensão e memória?
- Encontrar as palavras ou ideias-chave do que lêem?
- Resumir o que lêem, parágrafo a parágrafo?
- Fazer perguntas sobre o texto?
- Lidar com palavras desconhecidas durante a leitura?
- Monitorizar a sua compreensão durante a leitura?

Será que o ensino destas estratégias inclui:

- Uma descrição explícita, aos alunos,da estratégia a utilizar e quando deve ser usada?
- Modelagem dessa estratégia, em acção?
– Exemplificação, em grande grupo, de forma colaborativa, de uma estratégia a utilizar?
- Prática guiada, pelo professor, utilizando a estratégia, para que, de forma gradual, o aluno se torne autónomo na actividade?

As competências de compreensão dos alunos serão avaliadas de forma contínua?
E como?


Na próxima Oficina (OT7) daremos conta desta temática: "Avaliação da Leitura"

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Desenvolver a compreensão global de um texto

Na escola da Póvoa Rio de Moinhos, os alunos aprenderam a utilizar estratégias de compreensão, a partir do texto: " O moinho velho", inserido no livro. " Histórias do tempo vai, tempo vem", de Maria Alberta Menéres.
Antes da Leitura:
Exploração com os alunos sobre o título do livro: “ Histórias do tempo vai tempo vem”;
Apresentação de um dos textos do livro: “O velho moinho”, em ppt;
Activação dos conhecimentos dos alunos sobre o tema- os moinhos;

Antecipação da história, a partir do título;
Durante a Leitura:
Visionamento do ppt da história, lido pela professora;
Confirmação das hipóteses levantadas pelos alunos;
Leitura do texto,em suporte de papel, pelos alunos, silenciosamente, sublinhando as palavras desconhecidas;
Leitura selectiva do texto, por parágrafos, para explicitação do vocabulário desconhecido;

Construção de um mapeamento visual da história, no quadro, em grande grupo, a partir de questões, que os alunos acompanharam, individualmente, em ficha;
Distribuição aos alunos da estrutura de uma prancha, evidenciando a estrutura da narrativa, que foi trabalhada em grande grupo, no quadro;
Depois da leitura:
Releitura dos textos;
Debate com os alunos sobre a história trabalhada;
Reflexão final sobre a importância da actividade desenvolvida:a intencionalidade da leitura, o que sabiam sobre o tema e o que aprenderam.

O Ensino da Leitura: A Compreensão de Textos

A actividade de compreensão de textos teve lugar na turma do 1ºA, da EB1 de Alcains, no dia 18 de Janeiro de 2010.

Linhas orientadoras:Ler para aprender – aprender a ler, obter informação e organizar o conhecimento
Conteúdos
-Leitura
-Plano fonológico
Descritores de Desempenho:
Ler com progressiva autonomia palavras e pequenas frases;
Confrontar previsões feitas com o conteúdo do texto;
Usar vocabulário adequado ao tema e à situação;
Identificar e produzir rimas;
Relacionar informação lida com conhecimentos exteriores ao texto;
Identificar o tema central;
Localizar a informação pretendida;
Responder a questões sobre o texto;
Procurar informação complementar com a ajuda do professor;
Preencher grelhas de registo.

Como motivação, antes da leitura do texto, foi apresentado o vídeo: "Panda vai à escola- Rimas com nomes",
Depois de explorado o vídeo, os alunos fizeram um trabalho comparativo dos nomes do vídeo e dos nomes da turma.
Seguiu-se a leitura do texto:"Abecedário sem juízo", de Luísa Ducla Soares.
Abecedário sem juízo
A é o André, a beber a água pé.
B é o Bruno, vai a fugir dum gatuno.
C é a Camila, com corpinho de gorila.
D é o Daniel, come lenços de papel.
E é a Ester, que nunca usa colher.
F é o Frederico, está sentado no penico.
G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo.
H é a Helga, picada por uma melga.
I é a Inês, a dar beijos num chinês.
J é o João, põe ratos dentro do pão.
L é a Luísa, vai para a rua sem camisa.
M é a Maria, que só dorme todo o dia.
N é o Norberto, que gosta de armar em esperto.
O é o Olegário, caiu dentro do aquário.
P é a Paula, tira bananas da jaula.
Q é o Quim, meteu a mão no pudim.
R é a Raquel, que se besunta com mel.
S é a Sara, com dez borbulhas na cara.
T é o Tiago, a pescar botas no lago.
U é o Urbino, que sofre do intestino.
V é a Verónica, tem a preguicite crónica.
X é o Xavier, usa roupa de mulher.
Z é a Zulmira, que na aula dança o vira.
In SOARES, Luísa Ducla – Poemas da mentira e da verdade. Lisboa: Livros Horizonte, 2005

Foram explorados os vocábulos desconhecidos e a rima, levando os alunos a reflectir sobre o som da última(s) sílaba(s) das palavras.
Posteriormente, os alunos responderam a um pequeno questionário acerca da poesia.
Numa actividade de escrita, os alunos descobriram palavras que rimavam com os seus nomes e criaram um novo poema, a partir do modelo estudado.
No final da aula, teve lugar a reflecção com a turma, sobre a actividade chegando à conclusão de que "a brincar também se aprende"...e muito!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Consciência Fonológica

Deixamos, aqui, fotos de algumas das actividades mais significativas sobre a Consciência Fonológica, desenvolvidas no Agrupamento de Alcains e S. Vicente da Beira, que foram desde a segmentação da cadeia da fala em frases e das frases em palavras, da manipulação das unidades sílabicas das palavras, formando outras, até à segmentação dos sons das palavras.
Foram actividades contextualizadas na análise de diferentes textos, e contribuiram para reflectir com os alunos sobre a oralidade e, consequentemente, sobre a existência de palavras que têm os mesmos grafemas, mas que não apresentam os mesmos fonemas e de palavras que têm o mesmo som, apesar de possuirem grafemas diferentes.
Lengalenga: "Onde está o leão"

Os frutos de Eugénio de Andrade


A aranha e eu

O duende doente

O dominó dos sons


Papagaio loiro