quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Serões à volta da lareira

No passado dia 19 de Fevereiro os alunos dos 2º e 3º anos, da EB1 da Póvoa de Rio de Moinhos, desenvolveram uma actividade, designada "Serões à volta da lareira", em que se procurou sensibilizar os alunos, para a importância de os vários membros das famílias dialogarem e contarem acontecimentos / histórias em conjunto. Assim, através de uma chuva de ideias, os alunos activaram os seus conhecimentos sobre o assunto e chegaram à ideia de contar histórias à lareira. Seguidamente elaboraram uma história, em conjunto, a partir de objectos que se encontravam dentro de uma mala misteriosa.
Os alunos tentaram "adivinhar", antecipando o que estava dentro da mala. O professor deu início à actividade, abriu a mala e começou uma história a partir de um objecto. De seguida, pediu a um dos alunos que retirasse outro objecto e desse continuação à história até que todos os alunos pudessem participar.

Para terminar, a história foi passada no quadro e copiada por todos os alunos, seguindo-se, depois, a dramatização da mesma.
Penso que, hoje em dia, com a falta de comunicação entre os vários membros da família, estes serões à volta da lareira, seriam boas actividades a desenvolver, nos dias de Inverno....
Apresentamos, de seguida, o texto criado pelos alunos:

"O Sonho de Paulo"

Era uma vez um menino chamado Paulo, que gostava muito de ler. Um dia, leu um livro que falava de um pais distante, a África do Sul.
Como estava muito bem recostado, adormeceu e começou a sonhar. Ía numa grande viagem, de barco.
Enquanto viajava, resolveu partir à descoberta do barco, por dentro e, com a ajuda de uma lanterna, encontrou num sítio muito escuro, no porão, uma caixa misteriosa...Para abrir a caixa, ele tinha 3 chaves. Depois de descobrir a que abria a fechadura, ficou fascinado com o que viu no seu interior: muitas moedas e diamantes. Ficou muito feliz com a descoberta e foi para o seu quarto descansar. Quando estava a dormir o barco foi apanhado por uma violenta tempestade e ele teve de encher os botes salva-vidas com uma bomba de ar, mas não foram precisos, pois o barco aguentou-se muito bem na tempestade.
Quando chegou à África do Sul, agarrou na sua carteira e comprou uma máquina digital. Tirou muitas fotografias, para mais tarde se recordar, e resolveu telefonar do seu telemóvel para o amigo Miguel, que estava em Portugal, a contar-lhe as peripécias que tinha vivido.
De volta para Portugal, já em sua casa, resolveu escrever todas as histórias da viagem, para editar um livro, mas teve de acender uma vela e acender o lume com fósforos, pois tinha-se esquecido de pagar a electricidade.
De repente acordou... O sonho tinha acabado! Estava tão despenteado, que foi procurar o seu espelho e pente que tinha sempre consigo, cuidando do seu aspecto. Por fim, para não se esquecer do sonho que tivera, resolveu escrevê-lo num papel, com a sua linda caneta azul.




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